Primeira fic que escrevo sobre Slimmy... Tá pequenina... Muito girlie... Coisa mais romântica e ... coise.
Mas pronto...
Digam de vossa justiça...
Eu disse à Miih que achava que isto estava um bocado coise (quando me faltam as palavras, coise serve para tudo, por isso espero que percebam o sentido. lol) mas ela disse que tinha gostado e pronto.
(Nem sei como vou olhar para a cara do moço da próxima vez que o virque por acaso é logo à noite mas pronto. Espero que ele não me mate...)
Espero que gostem!
Cobriu os lábios dele com os seus, na gentileza de uma carícia escondida, sabendo que ele iria retribuir o gesto. Os sinais eram claros como água mas, mesmo que não fossem, ela teria agido da mesma maneira. O desejo de o ter era superior a tudo, mesmo ao medo de o perder depois. Isso era um problema que poderia surgir, mas que ela deixou bem no fundo da sua mente, para poder aproveitar cada momento como se fosse o último.
Tal como ela tinha previsto, ele beijou-a de volta, tão suavemente como ela o tinha beijado, mas com uma intensidade feroz de quem quer ter o mundo todo na palma da mão. E ele tinha. Naquele momento, o mundo dela resumia-se simplesmente a ele. Pousou as mãos na cintura dela e apertou-a contra ele, transformando o beijo inocente numa luta pelo poder.
As línguas tocavam-se numa correria atrevida, as mãos percorriam o corpo do outro sem ponta de medo e a roupa que vestiam não era impedimento para que sentissem o calor um do outro.
Por dentro, Susana sentia que podia explodir a qualquer momento. Ao longo das últimas semanas tinha-se perdido em sonhos e delírios, tentando imaginar como seria, o que sentiria ao beijar o seu objecto de adoração. Nada era como ela tinha imaginado, era muito melhor. A boca dele sabia a desejo e perfeição, as mãos fortes transmitiam-lhe segurança e o seu corpo alto e esguio adaptava-se bem ao dela.
Perdidos em beijos ardentes e carícias desenfreadas, por pouco não ouviram os passos que se aproximavam no corredor. Separaram-se rapidamente e deram um jeito rápido nas suas figuras desajeitadas. Sem olharem um para o outro, adoptaram uma posição descontraída mesmo a tempo de verem a porta abrir-se.
- Paulo – disse um membro da sua equipa, olhando de soslaio para a rapariga, desconfiado pelo silêncio na sala – 5 minutos.
A porta fechou-se novamente e na sala caiu um pesado e incómodo silêncio, onde nenhum deles de atreveu a olhar o outro, ainda confusos com os recentes acontecimentos e o seu significado.
- É melhor eu ir indo… Falamos depois – disse o Paulo, um pouco atrapalhado por deixá-la assim sozinha daquela maneira. Saiu da sala sem olhá-la nos olhos, enquanto passava a mão pelo seu cabelo loiro e se dirigia para o palco.
Susana deixou-se ficar onde estava por alguns, com um sorriso estúpido na cara. Parecia uma adolescente a quem tinham dado o primeiro beijo. No entanto, esse sorriso foi desaparecendo aos poucos, à medida que, no seu interior, a felicidade era substituída por uma sensação de perda. Tinha-se sentido completa nos minutos íntimos que acabara de passar com o Paulo. Ambos tinham esquecido a forte amizade que os unia e tinham simplesmente sucumbido à tentação. Mas agora ele tinha saído de uma forma estranha que não dava para perceber em que pé ficava a relação deles e ela sentia-se perdida com a sua ausência. Sentia um vazio, como se tivesse perdido um pouco de si. Era como se, na forma natural das coisas, o corpo dele tivesse sido criado para ficar sempre junto do dela, os seus braços fortes apertando-a sempre num abraço confortável, os seus lábios colados aos dela naquele beijo doce e terrivelmente bom que tinham partilhado há instantes.
Os seus pensamentos foram interrompidos pelo clique do trinco da porta a ser aberto. O Paulo entrou de rompante, dirigiu-se a ela, pôs ambas as mãos no seu pescoço e beijou-a com uma intensidade fora do normal. Susana sentiu-se mesmo elevar, pairar alguns centímetros acima do chão. Depois, tão depressa como tinha começado, acabou. Ele afastou-se alguns centímetros dela e olhou-a nos olhos, em silêncio. Depois, com um pequeno sorriso, saiu, deixando-a de novo com um sorriso de adolescente nos lábios.
Mas pronto...
Digam de vossa justiça...
Eu disse à Miih que achava que isto estava um bocado coise (quando me faltam as palavras, coise serve para tudo, por isso espero que percebam o sentido. lol) mas ela disse que tinha gostado e pronto.
(Nem sei como vou olhar para a cara do moço da próxima vez que o vir
Espero que gostem!
O mundo dela
Cobriu os lábios dele com os seus, na gentileza de uma carícia escondida, sabendo que ele iria retribuir o gesto. Os sinais eram claros como água mas, mesmo que não fossem, ela teria agido da mesma maneira. O desejo de o ter era superior a tudo, mesmo ao medo de o perder depois. Isso era um problema que poderia surgir, mas que ela deixou bem no fundo da sua mente, para poder aproveitar cada momento como se fosse o último.
Tal como ela tinha previsto, ele beijou-a de volta, tão suavemente como ela o tinha beijado, mas com uma intensidade feroz de quem quer ter o mundo todo na palma da mão. E ele tinha. Naquele momento, o mundo dela resumia-se simplesmente a ele. Pousou as mãos na cintura dela e apertou-a contra ele, transformando o beijo inocente numa luta pelo poder.
As línguas tocavam-se numa correria atrevida, as mãos percorriam o corpo do outro sem ponta de medo e a roupa que vestiam não era impedimento para que sentissem o calor um do outro.
Por dentro, Susana sentia que podia explodir a qualquer momento. Ao longo das últimas semanas tinha-se perdido em sonhos e delírios, tentando imaginar como seria, o que sentiria ao beijar o seu objecto de adoração. Nada era como ela tinha imaginado, era muito melhor. A boca dele sabia a desejo e perfeição, as mãos fortes transmitiam-lhe segurança e o seu corpo alto e esguio adaptava-se bem ao dela.
Perdidos em beijos ardentes e carícias desenfreadas, por pouco não ouviram os passos que se aproximavam no corredor. Separaram-se rapidamente e deram um jeito rápido nas suas figuras desajeitadas. Sem olharem um para o outro, adoptaram uma posição descontraída mesmo a tempo de verem a porta abrir-se.
- Paulo – disse um membro da sua equipa, olhando de soslaio para a rapariga, desconfiado pelo silêncio na sala – 5 minutos.
A porta fechou-se novamente e na sala caiu um pesado e incómodo silêncio, onde nenhum deles de atreveu a olhar o outro, ainda confusos com os recentes acontecimentos e o seu significado.
- É melhor eu ir indo… Falamos depois – disse o Paulo, um pouco atrapalhado por deixá-la assim sozinha daquela maneira. Saiu da sala sem olhá-la nos olhos, enquanto passava a mão pelo seu cabelo loiro e se dirigia para o palco.
Susana deixou-se ficar onde estava por alguns, com um sorriso estúpido na cara. Parecia uma adolescente a quem tinham dado o primeiro beijo. No entanto, esse sorriso foi desaparecendo aos poucos, à medida que, no seu interior, a felicidade era substituída por uma sensação de perda. Tinha-se sentido completa nos minutos íntimos que acabara de passar com o Paulo. Ambos tinham esquecido a forte amizade que os unia e tinham simplesmente sucumbido à tentação. Mas agora ele tinha saído de uma forma estranha que não dava para perceber em que pé ficava a relação deles e ela sentia-se perdida com a sua ausência. Sentia um vazio, como se tivesse perdido um pouco de si. Era como se, na forma natural das coisas, o corpo dele tivesse sido criado para ficar sempre junto do dela, os seus braços fortes apertando-a sempre num abraço confortável, os seus lábios colados aos dela naquele beijo doce e terrivelmente bom que tinham partilhado há instantes.
Os seus pensamentos foram interrompidos pelo clique do trinco da porta a ser aberto. O Paulo entrou de rompante, dirigiu-se a ela, pôs ambas as mãos no seu pescoço e beijou-a com uma intensidade fora do normal. Susana sentiu-se mesmo elevar, pairar alguns centímetros acima do chão. Depois, tão depressa como tinha começado, acabou. Ele afastou-se alguns centímetros dela e olhou-a nos olhos, em silêncio. Depois, com um pequeno sorriso, saiu, deixando-a de novo com um sorriso de adolescente nos lábios.
FIM